31 março 2010

Qualquer conversa é um negócio


Terça-feira, 21:04h, o telefone toca:

- Came to me, call com me, say to me (música do telemóvel)

Eu (Burra que nem portas) - 93… não tou a ver quem seja. Estou?

O Outro - Sim, Estrela?

Eu (a reconhecer a voz) - Mas hoje não é domingo!!!!

O outro (que afinal era o cigano) - Então sempre queres as ervas?

Eu (a associar claramente as ervas ao esperma - a flora nunca mais será a mesma para mim) - Não, não tou interessada, obrigada.

Apesar da firmeza do não, Já estava a preparar todo o discurso do “Eu-final-tenho-namorado-mas-é-segredo-os-meus-pais-não-podem-saber-porque-ele-é-gadelhudo (a minha mãe tem medo de gadelhudos, isto é, gajos de cabelo comprido)-e-ele-tem-esperma-suficiente-e-até-conhece-a-receita-e-”, caso o senhor não aceitasse o meu não.

- Pausa -

Cigano - Ah! Tá bein.

- Pausa -

Cigano - Tenho aqui uns ténis de marca, se quiseres.

….

Por muito surreal que isto pareça, juro que o discurso foi assim… e não… não lhe comprei ténis de marca.

1 comentário:

  1. ROFLOL!!! ahahhahahahahahahhahahahahahahahahahhahahahahahahahahahahahahahahahhaahahhaahahahahahahahahahhahahahahhahahahahahhahahahahhahahahahahahahhahROFLOL!!!

    Assustei a casa toda com as gargalhadas! Brilhante esta telenovela...para quando um livro das tropelias da Hoshi???

    Beijos
    Gyp

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