26 setembro 2010

The Biggest loser....

Para mim ir comprar roupa para uso próprio é uma daquelas torturas psicológicas que me afectam a alma de tal maneira que começo a desejar ao todo o poderoso, seja ele quem for, que me espete um balázio bem metido pelo meio da testa a fim de terminar com o horror.

É certo e sabido que, depois de uma estação do ano em que a notória frase “não tenho nada que vestir” se começa a ouvir com mais frequência, é necessário a qualquer ser humano que se preze uma visita aos estabelecimentos comerciais mais próximos no sentido de melhorar a indumentária… e isto meus amigos… para mim é mais difícil do que dizer a palavra indumentária de trás para a frente.

Primeiro que tudo, as modas, apesar de mudarem ciclicamente ao longo dos tempos, ainda são feitas para quem necessite de pouco tecido, e as grandes superfícies de roupa acreditam plenamente que a maioria das mulheres normais vestem o 32 e que são raras as excepções cujo rabo merece uns números acima dos 40, daí são milhares os números pequenos e existe um L algures que normalmente exige muita porrada para ser alcançado. São também inúmeras as vezes que encontro milhentas calças que são tão finas tão finas que muitas vezes tenho dúvidas se se tratam de calças ou uma qualquer blusa estranha. Depois há a moda das calças justas ao poro que garantem a não respiração da pele, porque diz que emagrece… há ainda a moda da calça apertada em cima e larga em baixo, como se o corpo humano assim fosse, no ano seguinte ao que parece a fisionomia da mulherada muda devido com certeza à alimentação, e as calças passam a ser largas em cima e apertadas em baixo… e nem me façam falar nas cinturas de 2 cm, que se o objectivo não for mostrar todo o conteúdo piloso frontal e traseiro das senhoras, então não sei…

Eu realmente preciso de calças. Preciso. Diz-se que faz falta um certo tecido a proteger a pele nos invernos de Évora. Acreditem quando eu já não olho a modelos, a cores, a formas e até a preços… eu neste momento só olho aos números. E quando percebo que a diferença entre os números espanhóis e portugueses é de 4 valores para o nosso lado… fico mesmo com pena de não ser espanhola para poder dizer que visto menos 4 números… raça deles, mais as suas tortilhas…

Ontem foi um daqueles dias de experimentar centenas de peças e não comprar nenhuma… foi um dia de pensar que tenho que emagrecer custe o que custar e acho que a melhor solução é mesmo deixar de comer… mas para que é preciso de comer?... isso é para maricas… há tanta gente que não come e não reclama… bem…. Mas isso só depois da caixa de after eight que estou a malhar só naquela de dar razão ao mundo.

Eu até nem acho que esteja assim em tão mal forma… está certo que a forma é meio arredondada, mas não deixa de ser uma forma… certo?... certo?... respondam!

Mas não se preocupem que estes laivos de auto-estima são super lassos no tempo, e por isso não têm grande impacto no meu complexo habitacional. Há sempre a família para garantir que isso não acontece.

Situação: comprar azeite no lagar local com o pai, o sobrinho e o cão.

Senhor do azeite: Esta mulher é a Estrelinha? Ai que grande que ela está! Já está nos 100?

Eu - a pensar que esta seria uma referência clara à minha idade, e a estranhar o facto de parecer ser uma centenária - Nos 100?

Pai - Já deve ter isso sim…

Eu - a tomar consciência da temática da coisa - 100? Mas vocês estão doidos? Sabem o que são 100 kg? Mas vocês que são homens do campo não sabem o que é uma vaca de 100 kg? Acham mesmo que tenho 100 Kg?

Entretanto enfiaram-me a cabeça no azeite virgem a ver se me acalmava e como me conseguiram dominar os dois (atenção que não sexualmente, suas mentes cuequis, estamos a falar do meu pai e do senhor do azeite), aperceberam-se que não poderia ter os tais 100 kg.

Eu - Era um garrafão de 5L se faz o favor.

Que conste aqui, para aqueles que não têm o prazer de me conhecer pessoalmente já que sou uma pessoa daquelas que dá imenso prazer conhecer pessoalmente, eu estou a bater a linha dos 80Kg quando me consigo pôr só com um pé na balança… e NÃO aparento nem tenho 100 Kg.

Hoje não falo com o meu pai (mentira…) e enfiei uma série de azeitonas não virgens pelo rabo do senhor do azeite… 100 kg delas, exactamente, só naquela de aprender as noções básicas da vida.

Esta introdução dum diálogo real (já não preciso dizer que estas situações são reais, certo? Já perceberam que este tipo de coisas realmente me acontece na minha vida?), serve apenas para vocês se aperceberem do estado actual da minha auto-estima: em paralelo com o asfalto, com muitas dorzinhas no lombo por estar a ser constantemente atropelada e nem sempre por mim própria. Acho que sou a única pessoa do mundo que se tenta defender dos comentários alheios, principalmente da família, em relação ao próprio corpo.

Estou mesmo a ver a situação:

Alguém - Ai que bebé tão lindo!

A minha mãe - Lindo? Na é nada… olhe lá este rabo? E quem é chucha assim? Só me vai dar trabalhos esta… ainda por cima morena… se fosse loira ainda trocava por camelos…

Normalmente é: És tão linda! ... Ai, não sou nada... És sim.... Ai, não sou nada...

Merdosos...

Assim sendo, e porque voltei da ida à grande capital para comprar coisas com os sacos vazios (roubei uns quantos do modelo), continuo a precisar de calças.

Tenho então duas opções possíveis.

A primeira, talvez mais severa, seria entrar para uma religião que obrigasse o uso de saias diariamente e é sempre mais fácil encontrar um saco de batatas que me sirva do que um belo par de jeans. Mas esta é uma opção com o seu quê de problemas, devido sobretudo à relação complicada entre as minhas coxas (não se conseguem encontrar durante muito tempo que ficam logo assadas uma com a outra, problemáticas, pá!).

A outra opção, talvez a que mais me atrai, é de sucumbir ao facto de aparentar ter 100 Kg e que não caibo nas calças que não são feitas por medida, e começar a usar fatos de treino e as t-shirts do marido, parecendo que tenho mais 20 anos do que na realidade tenho, e que já pari pelo menos uma cria por ano. Bom, teria primeiro que resolver a questão das t-shirts do marido, pois a minha marida tem o corpinho para um S, o que só me servia para lenço para a cabeça, e diz que não me será muito útil na protecção contra a geada.

No sentido de pôr em prática este novo estilo de vida consegui comprar alguns modelitos que me serviam na loja dos 60 e não sei quantos desportos, e há dois dias que ando com as mesmas calças de treino árduo no sofá, as mesmas meias brancas com a raquete e uma das milhentas t-shirts, não do marido, mas dos cafés dos manos. E pronto.

Hoje pari pelo menos duas crias (afoguei-as à nascença, obviamente) e o meu plano do futuro é engordar ainda mais a comer after eight, baldes de iogurte de stracciatella e tardes de limão, a seguir concorrer ao the biggest loser e ganhar 250 mil dólares.

Parece-vos bem? A mim parece-me óptimo. Já comecei a treinar.

13 setembro 2010

de igual para igual

Venho então falar-vos do porquê haver uma fotografia de uma porca no post anterior.

Que fique primeiro bem claro que a Alcagoita/ Alfarroba / Feijoada (vai ficar esquizofrénica com tanto nome) não é uma porca qualquer e não vos admito esse tipo de falta de respeito. É uma senhora porca, para vocês.

Para introduzir o tema, que fique desde já assente que a minha relíquia não é uma pessoa como as outras. Vocês sabem disso, eu sei disso… essa foi talvez uma das razões principais pelas quais me apaixonei. Não gosta do fútil, da moda, do normal, do aceitável, do esperado. Gosta do antigo, do simples e valioso, do inesperado, do confortável. Sim, eu sei. Vocês já ouviram isto. Estou-me a repetir. Sou excessivamente chata. É pá… chatos são vocês e casaram-se… nhã, nhã, nhã, nhã…

Mas calma, não precisam já mudar de canal que este post é dedicado não a falar dessa porquita que tanto adoro, mas doutra. Só vos queria deixar claro, e sei que já estão cansados de me ouvir, que não é qualquer pessoa que tem o sonho de ter uma porca de estimação. Tem que ser alguém especial.

A ideia primeiro acertou-me como um daqueles absurdos de se tingir o cabelo de água oxigenada, apenas para se ficar com aspecto de rameira. Achei que não fazia muito sentido à primeira vista ter uma porca em casa, já bastava a merda que fazemos diariamente e que, sinceramente, a ideia de ter a andar por casa um animal que normalmente nos está no prato… é estranha….

Claro que para ter algum animal em casa trazia o meu Puffy Emanuel, que é a coisa mais linda da minha vida, e que por mim andava sempre comigo para todo o lado. Tentei então trazê-lo à experiência a passar uma semaninha de férias em Évora, e a criatura de pêlos não poderia andar mais feliz por fazer novamente uma grande viajem de carro comigo, ir passear e mijar em todas as colunas de Évora… recordar os velhos tempos, portanto.

Mas a verdade é que trazer o Puffy permanentemente para Évora era tirar-lhe aquilo que eu acredito ser-lhe mais precioso: A liberdade.

O Puffy vai à rua sozinho as vezes que quiser, vai às cadelas sem ninguém lhe perguntar nada (a não ser a minha mãe que lhe dá descascas sempre que passa uma madrugada fora achando que o cão não voltará a repetir tal asneira… um dia destes ainda lhe tira a mesada). Para os meus pais é uma companhia tê-lo em casa, esperá-los à porta, fazer-lhe companhia de noite com o ressonar tranquilo e os peidinhos mais desconcertantes. O cão pode ir para a casa fresca quando tem calor, e ir para a rua saltar em cima de outros cães quando quiser. Ali já tem o seu gang, a sua hierarquia, já conhece os amigos, os inimigos… tem uma vida como eu acho que um cão deveria ter. Claro que tem riscos, claro que não será tão longa se tivesse em casa e só saísse de coleira… mas valerá a pena perder a liberdade apenas por mais uns anos de trela?

Eu acho que não. Acho que por muito que o Puffy me adore, é por eu o amar incondicionalmente que acho que ele aqui não seria feliz. Por muito que recuperasse a alegria sempre que chego, iria passar os dias em casa sem poder sair, com calor, e mesmo quando fosse à rua teria que ser preso, porque nestas ruas não há a liberdade que há numa pequena cidade.

Acredito de coração que estou a tomar a decisão certa ao mantê-lo em casa com os meus pais, livre e solto, feliz e contente. E será sempre para mim uma alegria chegar a casa e ter a recepção de quem nos ama incondicionalmente e sentiu muito nossa falta.

Mas claro que o Puffy Emanuel, apesar de também ser um grande porcalhão, não é o cerne deste post. Serviu este aparte muito grande para perceberem o quanto pensei muito antes de aceitar o desafio de ser mãe duma porca.

E esta, apesar de não ter sido uma decisão tomada de ânimo leve, foi muito ponderada, com bastante pesquisa bibliográfica, com bastantes entrevistas e testemunhos, e acima de tudo, com uma vontade muito grande de concretizar o sonho da minha relíquia, bem como lhe dar a companhia dum animal de estimação, que tanta falta lhe fazia.

Fui então convencida por todos os que afirmam no mundo eternetil, que os porcos são extremamente inteligentes, asseados, não têm odor, são hipo alérgicos, são um combustor andante porque só comem restos de fruta e legumes, vão à caixa da areia como os gatos e vão à rua como os cães, podem ser ensinados, e claro que a mítica frase de Winston Churchill “Os gatos olham-nos com superioridade. Os cães olham-nos com admiração. Só os porcos nos olham como iguais. ”, deita por terra qualquer argumento em contrário.

Depois da tal pesquisa exaustiva já anunciada, lá descobrimos uma quinta em Évora que dizia albergar e vender porcos vietnamitas, a espécie por excelência para bicho de estimação.

Fomos até à quinta, não muito animadas pois tínhamos o pressentimento que seriamos enganadas por um velhote de unhas na inchada, com porcos pretos de quase 300 kg, a tentar convencer-nos de que seriam porcos anões e muito sociáveis. Mas não nos deixaríamos enganar, tínhamos a cábula com a lista das características da espécie escrita no pulso.

Quando lá chegamos foi daquelas sensações de que foi tudo muito diferente do que qualquer uma de nós tinha imaginado. O senhor da quinta afinal não era um senhor, era um jovem da nossa idade que gostava tanto dos bichos, que gastava o pouco que tinha a tratar do sonho de infância de ter uma quinta.

Demos de cara com porcos vietnamitas legítimos, cauda comprida, barriga no chão, orelhas em bico. Foi logo amor à primeira vista, infelizmente por todos e não por nenhum especial, por isso tivemos cerca de 2 horas na quinta ora a perguntar tudo e mais alguma coisa, ora a ver todos os bichos e mais alguns, ora a tentar escolher que porca levar.

Apesar do nosso maior medo ser que cresça incontroladamente até atingir meia tonelada e se tornar uma suína obesa, acabamos por escolher a mais gordinha pelas bochechas rechonchudas, pela barriga proeminente, pelo olhar querido e fofo.

E foi assim que trouxemos a Alcagoita/ Alfarroba / Feijoada para casa, e ao fim 4 dias de convivência podemos afirmar que realmente aprende depressa, que se porta lindamente, que é muito mimosa, tem uma personalidade afincada, e que adora de paixão beldroegas.

Vamos a ver como corre o resto. Não vai ser subtil andar a passeá-la de trela em Évora.



10 setembro 2010

Esta é a nova adoração aqui por casa

Sim, é uma porca: Alcagoita, de seu nome. Uma princesa, portanto.

06 setembro 2010

Paninhos de algodão

Estes domingos de tanga fazem tão bem à alma… o dia inteiro a babar-me no sofá com uma almofada entre as pernas para não assar as coxas, suar a pique naquela zona estranha atrás do joelho, ver filmes na televisão portuguesa que já passaram troçentas vezes mas que continuam a fazer chorar sempre que o menino beija a menina, encher as ancas de crepes com chocolate e leite condensado, etc. etc. etc.…

Isto seria assim perfeito se este não fosse também o meu primeiro dia de menstruação…

É verdade… já há muito tempo que não falava aqui das minhas partes mais pudicas, do endométrio a desfazer-se, das dores horríveis das prestações mensais que as mulheres têm que pagar por uma dívida que nenhuma de nós contraiu e da vontade que temos em assassinar alguém com muita força nestes dias… tinham sódades, amiguinhos?

Claro que para os projectos românticos de Neandertais que me lêem hoje, o período é mais uma mariquice inventada pelas mulheres para terem desculpas para tudo… desgraciados… ai se vos visse à frente hoje… depilava-vos a óleo…

Sim criaturas peludas (eu já não sou uma criatura peluda porque estou foto-depilada), nós optamos por ter o endómetrio a morrer aos bocados enquanto os ovários largam óvulos com muita força em busca do zóide perdido e sentimos que as hormonas entram em reunião de condomínio cerrada que inclui muita violência, só para podermos comer um gelado e não nos sentirmos mal… como vocês optam por ter muitas dores quando levam uma joelhada nos tomates para fazer exercício à coluna…

Obviamente, que se nós mulheres pudéssemos escolher, optaríamos por ter as cuecas livres de apetrechos pelo menos durante a vida adulta. Já repararam que não há nenhuma fase da vida da mulher em que tenha as cuecas livres e soltas? Na infância são aquelas fraldas confortáveis que absorvem o chichi e deixam o cocó longe do rabinho… claro que no nosso tempo a coisa era de pano e eram muitas as horas que passávamos encharcados nos nossos próprios fluidos… mas pronto… antes nos nossos que no dos outros… continuando… chegamos à adolescência e somos obrigadas a usar alguma coisa que absorva não só o sangue que nos escorre pela passareca abaixo mas também todos os odores que daí advêm, ou, para as mentes mais abertas, enfiar um dito tampão pelo canal acima, sujeitas àquilo inchar mais do que a porta de saída e ao famoso cordãozito se partir para nunca mais puxar (m-e-d-o)… chegando à menopausa somos patrocinadas pela Lindor e é importante usar a velha da fralda novamente para sentirmos que nascemos outra vez, e que é importante absorver os xixizes da vida… e pronto…. Depois morremos e as cuecas são outra vez preenchidas por larvas e fugos que nos querem comer mas não no sentido bíblico.

Acham que isto é bonito? Que isto é por escolha? Fluidos para vocês…

E caso não saibam, cada mulher tem o seu tipo de menstruação, e mesmo dentro da mesma mulher há uma diversidade muito grande de períodos sanguinários, daí a dificuldade do manual de funcionamento.

Pessoalmente posso ter meses em que tenho dores que não me levanto, e sim, não são dores inventadas só para não fazer educação física… são dores que doem muito… mas posso também ter meses em que se não fosse pela troca necessária dos ditos pensinhos, nem me apercebia que estava no estado esvaído.

Este domingo em particular foi um daqueles começos de vida fértil dolorosos. Acorda-se com muitas dores na barriga e descobre-se que, uma vez mais, tudo onde tocamos durante a noite está manchado de um vermelho boi bonito… toca a lavar, enxaguar, re-lavar tudo o que esteja manchado e tentar enfraldarmo-nos para não pingar nada fora da cueca outra vez. Depois de acordar o passo seguinte é deitar no sofá para nunca mais levantar e sentir o corpo a adormecer lentamente, sem que tenhamos força para mais nada, nem para mudar o canal da televisão, nem para ir mudar o penso que encharca em minutos, nem sequer para coçar aquela zona que se situa no exacto ponto onde o braço não chega…

E assim ficamos… a vegetar enquanto o anúncio da menina que se limpa às terças, quintas e sextas nos faz chorar, enquanto achamos que este é o nosso último dia de vida e que esta é uma morte muito estúpida, e enquanto desejamos com muita força que quem quer que tenha endividado as mulheres tenha uma grandessíssima overdose nos olhos.

Finalmente, depois de um banho revitalizante onde normalmente nos saem pedaços de algo interno, os quais são ignorados por razões óbvias de stress, encontramos forças para mudar de canal, levantar o rabo para ajeitar a cueca e claro, tentar ressuscitar as pernas entorpecidas e encontrar a luz ao fundo do túnel que nos pode salvar da morte certa.

A minha luz foi vir aqui escrever estas coisas bonitas de se lerem… serão bonitas de se ler… não sei porque não as leio…

Mas acima de tudo, a minha presença neste espaço recém penteado (gostam da nova cara?) deve-se a uma exigência que nós mulheres, neste mundo ostracizado, devemos demandar: pensos higiénicos grátis para todas as mulheres, ou pelo menos marcas genéricas que realmente funcionem (as marcas dos super-mercados não absorvem, escorrem), e o IVA imposto a produtos essenciais…

É isto, ou voltamos ao paninho de algodão à volta da ceroula…. Já me faltou mais…