17 dezembro 2008

No campo com a Popota

Pergunto-me o imperguntável, o inquestionável, o inatingível… questiono uma das grandes temáticas do nosso tempo, da nossa sociedade, a caixa de Pandora do nosso tempo. Refuto eu aquilo que ninguém se atreveu a refutar… Mas porquê é que o Tony Carreira está a fazer um dueto com um hipopótamo cor-de-rosa? Porquê?? Alguém faz a caridade de me explicar este universo paralelo digno de qualquer sonho induzido por hipnose?

Eu ainda não atingi, ainda não absorvi o porquê desta ideia saído dum mau episódio do Family guy.

É caridade? Oh meus amigos, isto está mais para tortura chinesa daquela que faz ihhhhhhhhhh no céu-da-boca.

Em todos os anúncios e publicidade a este duelo mortal já se observou a senhora Popota no Titanic (logo a que sobrevive…), a fazer de Angelina Jolie e de Rebeca, a Rainha do Anal… mas cantar que é bom nada… ainda não ouvi a voz seguramente graciosa do hipopótamo, que ainda por cima é cor-de-rosa (haverá cor mais maricas que o cor-de-rosa?.... hum… talvez o pesseguinho ou o azul-bebé….agora que penso, o bordeaux é sem duvida a cor mais maricas que há).

Surgem então várias questões nesta temática tão susceptível de análise: Porquê um hipopótamo? Porquê cor-de-rosa? E porquê o Tony Carreira?? No meio disto tudo, acho que a questão do Tony é a mais pertinente.

Afinal o senhor está assim tão necessitado de autopromoção que justifique fazer duetos com animais imagináveis?

Até a Linda de Susa e a Maria Armanda se safaram depois da “mala da cartão” e do “eu tenho um sapo” sem precisarem recorrer a tão pouco dignas soluções. Está certo que hoje em dia trabalham na arte do comércio, mas ao menos têm um trabalhito decente e levam comida para casa sem precisar andar aí a tirar o sono aos outros.

Sim… isto tira-me o sono. A fome que é boa não tira, mas o soninho sim.

São 8 da noite, estou num parque natural de Ponte de Lima com a Simone e enquanto ela analisa os guias que eu trouxe (ao menos fiz algo útil) eu dedico-me a tremer de frio enquanto oiço a Cesária Évora e penso na Popota… pior… no Tony Carreira.

Isto há coisas que não lembram a ninguém e outras que são complemente desnecessárias… esta consegue ser ambas.

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