De facto , as palavras beijam-nos desde os primeiros dias que abrimos olhos, ou ainda ,como dizem, no ventre da nossa mãe. Aos poucos vão-se fundido connosco e sem darmos conta rendemo-nos sem pensarmos duas vezes, porque... Elas são um meio de transporte que nos leva até onde permitirmos. As palavras acordam-nos da dormencia permanente e por isso são tão fascinantes. A propósito, aqui fica um poema que estou a ouvir , de uma banda que veio ao FMM, Cordel de Fogo Encantado:
O amor comeu o meu nome, minha identidade, meu retrato; O amor comeu a minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço; O amor comeu os meus cartões de visita; O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome O amor comeu minhas roupas , meus lenços e minhas camisas; O amor comeu metros e metros de gravatas ; O amor comeu a medida dos meus ternos , o número dos meus sapatos, o tamanho dos meus chapéus ; O amor comeu a minha altura, o meu peso, a côr dos meus olhos e dos meus cabelos; O amor comeu a minha paz e a minha guerra, meu dia e minha noite, meu Inverno e meu Verão; Comeu o meu silêncio, a minha dor de cabeça, meu medo da morte.
De facto , as palavras beijam-nos desde os primeiros dias que abrimos olhos, ou ainda ,como dizem, no ventre da nossa mãe. Aos poucos vão-se fundido connosco e sem darmos conta rendemo-nos sem pensarmos duas vezes, porque... Elas são um meio de transporte que nos leva até onde permitirmos. As palavras acordam-nos da dormencia permanente e por isso são tão fascinantes. A propósito, aqui fica um poema que estou a ouvir , de uma banda que veio ao FMM, Cordel de Fogo Encantado:
ResponderEliminarO amor comeu o meu nome, minha identidade, meu retrato;
O amor comeu a minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço;
O amor comeu os meus cartões de visita;
O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome
O amor comeu minhas roupas , meus lenços e minhas camisas;
O amor comeu metros e metros de gravatas ;
O amor comeu a medida dos meus ternos , o número dos meus sapatos, o tamanho dos meus chapéus ;
O amor comeu a minha altura, o meu peso, a côr dos meus olhos e dos meus cabelos;
O amor comeu a minha paz e a minha guerra, meu dia e minha noite, meu Inverno e meu Verão;
Comeu o meu silêncio, a minha dor de cabeça, meu medo da morte.
Beijo Estrelita
as tuas palavras beijam-me sempre a boca.
ResponderEliminarpor vezes não te escuto é certo....mas isso é porque estou maravilhada a olhar para ti.